Nehodí sa? Žiadny problém! U nás môžete do 30 dní vrátiť
S darčekovým poukazom nešliapnete vedľa. Obdarovaný si za darčekový poukaz môže vybrať čokoľvek z našej ponuky.
30 dní na vrátenie tovaru
O problema da influęncia da sorte na açăo humana sempre foi um tema preponderante na filosofia e na arte. A tensăo entre o controle das nossas vidas e a possibilidade de sermos afetados por circunstâncias alheias ao nosso domínio, bem como a possibilidade de levarmos uma vida razoavelmente imune a tais circunstâncias, já era marcante na filosofia grega, sendo até hoje objeto de reflexăo. Se é inegável que a sorte tem um papel importante, e influencia tanto o que acontece conosco como o nosso caráter e a forma como respondemos ao mundo, há uma área, no entanto, que julgamos alheia ŕ ela: a moral. Uma das nossas intuiçőes morais mais básicas é que năo podemos ser censurados por aquilo que foge ao nosso controle. Cremos que o foco da avaliaçăo moral deve se centrar única e exclusivamente naquela açăo em que éramos senhores da situaçăo e das circunstâncias. Essa intuiçăo tăo cara a nós, contudo, choca-se com um fato incontornável da nossa experięncia moral: nós realmente avaliamos moralmente as pessoas por açőes năo só voluntárias, mas também por açőes que, mesmo involuntárias, decorreram delas. A tensăo entre aquela intuiçăo e esse fato é o ponto de partida do problema da sorte moral.